“Magnificamente reabilitado”, esta é apenas uma das frases que o Vice-Ministro da Juventude e Desportos, Carlos de Sousa, empregou para avaliar o nível das obras realizadas no pavilhão do Maxaquene, que ao fim da tarde de quinta-feira foi entregue ao COJA (Comité Organizador dos Jogos Africanos).
A nossa reportagem, que esteve no local e testemunhou a entrega do recinto desportivo, secunda a avaliação feita por Carlos de Sousa, e acrescenta que, pelo elevado grau dos trabalhos, a “catedral” está seguramente à altura de receber as chamadas “Olimpíadas africanas” que de 3 a 18 de Setembro próximo decorrerão na cidade do Maputo.
A parte da cobertura do pavilhão, o grande “calcanhar de Aquiles”, visto que permitia a entrada de água sempre que chovesse, foi completamente remodelada. O piso foi reparado, falta apenas envernizá-lo. As tabelas e os corrimões ganharam também uma nova face, assim como os balneários que estão praticamente renovados.
O pavilhão anexo dos “tricolores” também foi remodelado, sendo de destacar a aplicação de uma cobertura semelhante à do pavilhão principal. Sublinhe-se que o campo anexo será usado para as equipas fazerem exercícios de aquecimento.
Mas não são só os recintos desportivos que foram alvo de restauração, a componente de canalização beneficiou igualmente de um trabalho de raiz.
Aliás, embora ainda falte fazer mais algumas obras de acabamento, a impressão com que todos os presentes ficaram foi muito boa. Solomone Cossa, Director do COJA, afirmou que a entrega do pavilhão vem aliviar parte da responsabilidade da entidade que dirige e acrescentou que até finais do presente mês os pavilhões do Estrela Vermelha e Académica poderão ser entregues, ficando o do Desportivo por finalizar em Agosto.
Refira-se que o pavilhão do Maxaquene vai acolher o básquete e o vólei, e é a segunda infra-estrutura desportiva pronta depois do Estádio Nacional do Zimpeto.
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